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O filme A Lenda do Santuário da série Os Cavaleiros do Zodíaco teve uma ótima bilheteria em sua primeira semana nos cinemas brasileiros. Mas um dos Cavaleiros de Ouro está sendo injustamente perseguido pelos fãs - é o Máscara da Morte de Câncer!
Mas antes, falaremos um pouco de como a estreia nos cinemas está indo bem:
Não há como negar fatos: a primeira semana deste filme em FULL-CG dos Cavaleiros do Zodíaco conseguiu um bom sucesso nas bilheterias. Ficou em segundo lugar na contagem geral da semana, perdendo apenas para o filme Hércules, como pode ser visto na matéria da Folha de São Paulo neste link. No total, os Cavaleiros de Atena em versão digital amealharam R$ 3.015.000,00 (três milhões e quinze mil reais). Isso dá cerca de US$ 1.290.392,00 (um milhão, duzentos e noventa mil dólares). No Japão a renda foi de US$ 2.150.340,00 (dois milhões, cento e cinquenta mil dólares) de bilheteria bruta até semana passada, conquistando o quinto lugar na semana de estréia e até o momento, a posição 78 do ano. Se no Brasil a frequência dos fãs e curiosos nos cinemas continuar assim por mais duas semana, dará mais lucro que no Japão - algo que os fãs mais... empenhados, digamos (e genericamente chamados CDZetes) poderão se gabar com muita razão e orgulho!
Mas apesar desta bilheteria respeitável, ainda está deve estar longe de cobrir o custo de produção. MAS, ainda falta saber o quanto renderá no resto do mundo - e foi para este publico que a Toei produziu um caríssimo longa-metragem. Se o retorno do Brasil se repetir em mais alguns países onde ainda não estreou (como França, Espanha e México, onde a "febre Cavaleiros" foi muito mais virulenta que nas Terras Brasilis), A Lenda do Santuário tem grandes chances de se pagar e dar lucro! E dando um bom lucro, haverão outras continuações! Portanto, quem não viu este filme e quer ver outros desta franquia futuramente, prestigie assistindo! O destino de Seiya e Cia. Blindada está, literalmente, nas mãos (e no dinheiro) dos fãs ao redor do mundo!
Mas opiniões dos que já viram o filme se dividem de formas extremas: muitos amaram, vários odiaram, alguns se decepcionaram e outros se enfureceram, saindo do cinema atirando para todos os lados. Como eu ainda não assisti ao filme, mas pretendo fazê-lo em breve, não entrarei nos méritos e motivos destas reações por enquanto. Irei focar apenas no alvo favorito das chacotas e frustrações dos fãs brasileiros que, por desconhecimento de causa, tem malhado injustamente um dos Cavaleiros de Ouro que faz a presença mais inusitada e divertida do filme: o "temível" Máscara da Morte de Câncer. Sei que muitos irão me atirar pedras por defendê-lo, mas tenho alguns argumentos de peso para defender meu ponto de vista. Me acompanhem nas linhas seguintes.
ATENÇÃO! DAQUI POR DIANTE O TEXTO TEM ALGUNS SPOILERS!
Este foi o único trecho do filme que assisti até o momento, e o já vi em duas línguas diferentes: japonês e português. Assim que o filme estreou no Japão, alguém filmou a sequencia escondido no cinema e postou no youtube neste link, onde foi repostado em dezenas de canais. E a indignação e deboche dos fãs com o "showzinho musical" foi instantânea! Nela, o Máscara da Morte aparece, se apresenta teatralmente e CANTA para Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun. Tudo ao melhor estilo daqueles musicais dos desenhos animados da Disney, como alguns acertadamente compararam. Para muitos fãs brasileiros, isso foi considerado uma afronta a imagem tradicional do personagem na série clássica, uma sequencia musical desnecessária e acima de tudo, ridícula! Não é preciso pesquisar muito no Facebook para achar montagens feitas pelos indignados, descendo o malho impiedosamente no Máscara da Morte, como se fosse ele o responsável por tal afronta à sua própria imagem.
Mas em sua ira "santa" e "justa" com o que consideram a degradação de um dos Cavaleiros mais perversos da série de TV original, reduzindo-o a "um cantor de terceira" os fãs não perceberam algo muito importante em toda a atuação do Máscara da Morte: ele está sendo totalmente coerente com sua personalidade! E por ser fiel a si mesmo, agiu como agiu e se tornou um dos personagens mais curiosos e divertidos do filme. Toda a definição do comportamento para o Máscara foi criada e escrita por Tomohiro Suzuki, roteirista do filme. Aqui vemos o quanto ele fez a lição de casa, estudando não apenas a série de TV original como também os signos e até mesmo a história da Grécia Antiga. Para melhor entender, vamos explicar por partes:
Máscara da Morte é o Cavaleiro de Ouro que simboliza o Signo de Câncer, portanto faz sentido que ele se comporte como um canceriano. Algumas características das pessoas nascidas neste signo seguem abaixo, retiradas deste link. Os trechos marcados em itálico são aqueles que podem ser notados facilmente durante sua participação na Lenda do Santuário:
- Gosta de desfrutar de seus hobbys e lhe agradam as festas.
- São calculistas, desordenados e auto compassivos. Mudam de humor facilmente e são muito suscetíveis. Custa-lhe abandonar uma situação.
- Um canceriano pode ser de tímido e aborrecido a brilhante e famoso. Os cancerianos são conservadores.
- Às vezes são fantasiosos demais, e pretendem construir a vida segundo um ideal romântico. Gostam de arte, música e literatura, sobretudo de artes dramáticas e de ação.
- Os cancerianos possuem um talento literário ou artístico considerável.
- O signo de Câncer tem muitos defeitos potenciais. Podem ter uma tendência à desordem, um complexo de inferioridade. Sentem-se aludidos com freqüência, e muitas vezes por causas imaginadas, sem fundamento real, e adoram receber afagos. São ambiciosos. Podem mudar sem dificuldade de profissão, de lealdade e inclusive de opinião sobre as pessoas.
Após esta descrição, muito do comportamento do Máscara da Morte no filme se explica, não é? E sua entrada teatral/musical está totalmente de acordo com a personalidade de um canceriano. Como um poderoso Cavaleiro de Ouro e se considerando invencível (o número de vítimas que fez é uma prova disso), ele se acha no direito de ser um pouco... excêntrico, digamos. De fato, toda a seriedade daquele primeiro Máscara da série original se foi, mas a crueldade e perversidade ainda estão lá, intocadas.
Outro detalhe desta cena coisa que deixou muitos fãs revoltados, foi os rostos das vítimas cantando "lá-lá-lááá" o tempo todo, fazendo coro de fundo para a apresentação do Máscara. A música na íntegra em japonês pode ser ouvida neste link. E novamente, poucos perceberam a sacada genial de Tomohiro Suzuki ao incluir isso no enredo do filme! Afinal, não existe nada mais "grego antigo" que isso! Ele obviamente se inspirou no teatro clássico grego, que surgiu originariamente como uma festa religiosa do deus Dionísio, se desenvolvendo entre 550 e 220 Antes de Cristo e continuando até chegar aos nosso dias. Os atores gregos usavam máscaras que representavam personagens com expressões faciais de humor, tristeza, alegria, desespero, etc. As máscaras tinham uma outra função, eminentemente prática, por possibilitarem às pessoas acompanhar a ação cênica pelas expressões que mostravam, quando a voz do ator não conseguia alcançar toda a plateia. Para uma explicação mais detalhada sobre o teatro grego antigo, recomendamos a leitura do verbete da Wikipédia neste link.
Queremos agradecer aqui ao nosso fiel leitor Anderson Misson (perfil no Facebook neste link) que notou essa relação das máscaras do teatro grego antigo com o filme, numa discussão dentro do grupo da revista Animax no Facebook neste link.
Portanto, o Máscara da Morte controlar os rostos de seus inimigos vencidos, obrigando-os a cantarem como coro de fundo na sua apresentação, faz todo sentido. Isso mostra o quão cruel, impiedoso, sarcástico, perverso e poderoso ele é! E notem que o canto dos rostos (que se parecem MUITO com as máscaras usadas no teatro grego antigo) é mais um choro de desespero do que uma canção.
Mas infelizmente, a maioria dos fãs não percebeu isso e só conseguiu ver o Máscara da Morte reduzido a um palhaço de armadura dourada. Nada poderia estar mais longe da verdade. Ele foi um personagem muito bem elaborado, fiel a si mesmo, e que trouxe um inesperado alívio cômico a Lenda do Santuário - porque afinal, risadas são também necessárias entre uma pancadaria e outra. E esperamos que depois desta matéria, alguns fãs repensem sua revolta sem fim e controlem seus impulsos em filmes futuros, parando um pouco para pensar o porque esta ou aquela cena não lhe agradou. Os motivos podem ser mais profundos, por mais ridículos que pareçam!
E para encerrar, gostaríamos de deixar nossos parabéns ao excelente trabalho do dublador Paulo Celestino, que deu voz, expressão e personalidade ao Máscara da Morte - tanto neste filme como na série clássica. Além de emprestar sua voz ao Máscara, ele cantou afinadinho, nada deixando a dever para o dublador japonês original. Se rimos ou ficamos furiosos com o Máscara da Morte nos cinemas brasileiros, foi graças a você, Paulo! Muito obrigado!
A sequencia completa do showzinho do Máscara, versão brasileira, com o Paulo Celestino mandando ver na voz está neste link! Só veja se você já assistiu o filme, ou está curioso. É SPOILER - esteja avisado!
Mas antes, falaremos um pouco de como a estreia nos cinemas está indo bem:
Não há como negar fatos: a primeira semana deste filme em FULL-CG dos Cavaleiros do Zodíaco conseguiu um bom sucesso nas bilheterias. Ficou em segundo lugar na contagem geral da semana, perdendo apenas para o filme Hércules, como pode ser visto na matéria da Folha de São Paulo neste link. No total, os Cavaleiros de Atena em versão digital amealharam R$ 3.015.000,00 (três milhões e quinze mil reais). Isso dá cerca de US$ 1.290.392,00 (um milhão, duzentos e noventa mil dólares). No Japão a renda foi de US$ 2.150.340,00 (dois milhões, cento e cinquenta mil dólares) de bilheteria bruta até semana passada, conquistando o quinto lugar na semana de estréia e até o momento, a posição 78 do ano. Se no Brasil a frequência dos fãs e curiosos nos cinemas continuar assim por mais duas semana, dará mais lucro que no Japão - algo que os fãs mais... empenhados, digamos (e genericamente chamados CDZetes) poderão se gabar com muita razão e orgulho!
Mas apesar desta bilheteria respeitável, ainda está deve estar longe de cobrir o custo de produção. MAS, ainda falta saber o quanto renderá no resto do mundo - e foi para este publico que a Toei produziu um caríssimo longa-metragem. Se o retorno do Brasil se repetir em mais alguns países onde ainda não estreou (como França, Espanha e México, onde a "febre Cavaleiros" foi muito mais virulenta que nas Terras Brasilis), A Lenda do Santuário tem grandes chances de se pagar e dar lucro! E dando um bom lucro, haverão outras continuações! Portanto, quem não viu este filme e quer ver outros desta franquia futuramente, prestigie assistindo! O destino de Seiya e Cia. Blindada está, literalmente, nas mãos (e no dinheiro) dos fãs ao redor do mundo!
Mas opiniões dos que já viram o filme se dividem de formas extremas: muitos amaram, vários odiaram, alguns se decepcionaram e outros se enfureceram, saindo do cinema atirando para todos os lados. Como eu ainda não assisti ao filme, mas pretendo fazê-lo em breve, não entrarei nos méritos e motivos destas reações por enquanto. Irei focar apenas no alvo favorito das chacotas e frustrações dos fãs brasileiros que, por desconhecimento de causa, tem malhado injustamente um dos Cavaleiros de Ouro que faz a presença mais inusitada e divertida do filme: o "temível" Máscara da Morte de Câncer. Sei que muitos irão me atirar pedras por defendê-lo, mas tenho alguns argumentos de peso para defender meu ponto de vista. Me acompanhem nas linhas seguintes.
ATENÇÃO! DAQUI POR DIANTE O TEXTO TEM ALGUNS SPOILERS!
Este foi o único trecho do filme que assisti até o momento, e o já vi em duas línguas diferentes: japonês e português. Assim que o filme estreou no Japão, alguém filmou a sequencia escondido no cinema e postou no youtube neste link, onde foi repostado em dezenas de canais. E a indignação e deboche dos fãs com o "showzinho musical" foi instantânea! Nela, o Máscara da Morte aparece, se apresenta teatralmente e CANTA para Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun. Tudo ao melhor estilo daqueles musicais dos desenhos animados da Disney, como alguns acertadamente compararam. Para muitos fãs brasileiros, isso foi considerado uma afronta a imagem tradicional do personagem na série clássica, uma sequencia musical desnecessária e acima de tudo, ridícula! Não é preciso pesquisar muito no Facebook para achar montagens feitas pelos indignados, descendo o malho impiedosamente no Máscara da Morte, como se fosse ele o responsável por tal afronta à sua própria imagem.
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| Montagem feita pelas garotas da página MANITROLL. Visitem clicando neste link. |
Máscara da Morte é o Cavaleiro de Ouro que simboliza o Signo de Câncer, portanto faz sentido que ele se comporte como um canceriano. Algumas características das pessoas nascidas neste signo seguem abaixo, retiradas deste link. Os trechos marcados em itálico são aqueles que podem ser notados facilmente durante sua participação na Lenda do Santuário:
- Gosta de desfrutar de seus hobbys e lhe agradam as festas.
- São calculistas, desordenados e auto compassivos. Mudam de humor facilmente e são muito suscetíveis. Custa-lhe abandonar uma situação.
- Um canceriano pode ser de tímido e aborrecido a brilhante e famoso. Os cancerianos são conservadores.
- Às vezes são fantasiosos demais, e pretendem construir a vida segundo um ideal romântico. Gostam de arte, música e literatura, sobretudo de artes dramáticas e de ação.
- Os cancerianos possuem um talento literário ou artístico considerável.
- O signo de Câncer tem muitos defeitos potenciais. Podem ter uma tendência à desordem, um complexo de inferioridade. Sentem-se aludidos com freqüência, e muitas vezes por causas imaginadas, sem fundamento real, e adoram receber afagos. São ambiciosos. Podem mudar sem dificuldade de profissão, de lealdade e inclusive de opinião sobre as pessoas.
Após esta descrição, muito do comportamento do Máscara da Morte no filme se explica, não é? E sua entrada teatral/musical está totalmente de acordo com a personalidade de um canceriano. Como um poderoso Cavaleiro de Ouro e se considerando invencível (o número de vítimas que fez é uma prova disso), ele se acha no direito de ser um pouco... excêntrico, digamos. De fato, toda a seriedade daquele primeiro Máscara da série original se foi, mas a crueldade e perversidade ainda estão lá, intocadas.
Outro detalhe desta cena coisa que deixou muitos fãs revoltados, foi os rostos das vítimas cantando "lá-lá-lááá" o tempo todo, fazendo coro de fundo para a apresentação do Máscara. A música na íntegra em japonês pode ser ouvida neste link. E novamente, poucos perceberam a sacada genial de Tomohiro Suzuki ao incluir isso no enredo do filme! Afinal, não existe nada mais "grego antigo" que isso! Ele obviamente se inspirou no teatro clássico grego, que surgiu originariamente como uma festa religiosa do deus Dionísio, se desenvolvendo entre 550 e 220 Antes de Cristo e continuando até chegar aos nosso dias. Os atores gregos usavam máscaras que representavam personagens com expressões faciais de humor, tristeza, alegria, desespero, etc. As máscaras tinham uma outra função, eminentemente prática, por possibilitarem às pessoas acompanhar a ação cênica pelas expressões que mostravam, quando a voz do ator não conseguia alcançar toda a plateia. Para uma explicação mais detalhada sobre o teatro grego antigo, recomendamos a leitura do verbete da Wikipédia neste link.
Queremos agradecer aqui ao nosso fiel leitor Anderson Misson (perfil no Facebook neste link) que notou essa relação das máscaras do teatro grego antigo com o filme, numa discussão dentro do grupo da revista Animax no Facebook neste link.
Portanto, o Máscara da Morte controlar os rostos de seus inimigos vencidos, obrigando-os a cantarem como coro de fundo na sua apresentação, faz todo sentido. Isso mostra o quão cruel, impiedoso, sarcástico, perverso e poderoso ele é! E notem que o canto dos rostos (que se parecem MUITO com as máscaras usadas no teatro grego antigo) é mais um choro de desespero do que uma canção.
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| Antigas máscaras do Teatro Grego - a maioria com mais de 2.100 anos de idade. |
E para encerrar, gostaríamos de deixar nossos parabéns ao excelente trabalho do dublador Paulo Celestino, que deu voz, expressão e personalidade ao Máscara da Morte - tanto neste filme como na série clássica. Além de emprestar sua voz ao Máscara, ele cantou afinadinho, nada deixando a dever para o dublador japonês original. Se rimos ou ficamos furiosos com o Máscara da Morte nos cinemas brasileiros, foi graças a você, Paulo! Muito obrigado!
A sequencia completa do showzinho do Máscara, versão brasileira, com o Paulo Celestino mandando ver na voz está neste link! Só veja se você já assistiu o filme, ou está curioso. É SPOILER - esteja avisado!
Excelentes argumentos. Acompanhei a discussão na página da Animax no Facebook e devo dizer que discordo desse conservadorismo de alguns fãs que não estão abertos para novas possibilidades. O filme foi feito para agradar tanto a geração antiga quanto a nova.
ResponderExcluirAcredito sim em muitos pontos fortes expostos com relação ao personagem e fui assistir ao filme imaginando uma adaptação quase levada ao reboot da série. Contudo uma coisa é seguir a personalidade de um Canceriano e não ridicularizar seus atributos, cheguei a ponto de ter vergonha alheia ao MdM. Em nenhum momento vi ele como um personagem ameaçador (fora seu visual), ele somente capturou Hyoga e Shun com facilidade como já era previsto, mas a todo o momento vi situações forçadas e não "reações naturais". Utilizar dos spots coloridos para evidenciar as máscaras também achei desnecessário, mas ok, ele é um personagem completamente ligado a morte, nesse ponto o seu cenário deveria ser o mais mórbido possível, e não foi essa a interpretação passada para os fãs, as máscaras na casa apresentam expressões do teatro greco romano, felicidade, tristeza, angústia, raiva, e poucas transmitem realmente a sensação de desespero como descrito... Acredito que os 2 pontos mais decepcionantes foi esse personagem e a não utilização do Pegasus Fantasy em nenhuma parte do filme.
ResponderExcluirNão é necessariamente por ele estar ligado a morte que tem que ser mórbido. É questão de cultura, nem sempre a morte é representada com o algo mórbido, escuro ou sombro, é só olhar a comemoração do Dia de los Muertos, onde ele comemoram a morte de forma alegre, com cores vibrantes e festas de rua
ExcluirSombrio*
ExcluirO humor do Mascara e sua apresentaçao tiveram intençao de exibir-se, e nao havia forma melhor de chamar a atençao. Alem disso, eh comum ver na ficçao um humor ironico, cinico, arrogante. Provavelmente foi no "ridiculo" que se expressa sua crueldade: cantar sobre as vitimas como forma de exibicionismo, força, celebrando tais mortes e ainda obrigando as tristes vitimas a cantar, ainda que desesperadas. Pode ter sido ridicula pela forma q mostrou, mas realmente ele se mostra mais cruel que o original.
ResponderExcluirÉ uma explicação com embasamento teórico... só!
ResponderExcluirComo posso me convencer com a explicação que o roteirista "leu o horóscopo de câncer no jornal de domingo"... não! Melhor! O roteirista contratou alguém para fazer o mapa astral do cavaleiro de ouro da da casa de câncer! Kkkk só pode!
E ao invés de homenagear os fãs ele resolveu homenagear o teatro da Grécia antiga! Foi uma escolha muito sábia.... como foi!
Ao meu ver... esse filme não foi feito para os fãs antigos... e sim para conquistar novos fãs: as criancinhas!
Preferiram fazer um musical da Disney ao invés de botar a trilha sonora original!
NENHUM dos outros movies "clássicos" tinha trilha sonora "original".
ExcluirQuem disse q o máscara da morte tem que ser do signo correspondente ao signo da armadura? Desculpe mas nada a ver esse ponto de vista...
ResponderExcluirIsso está implícito no "lore" original e nada impede que o chavão seja reaproveitado num reboot.
ExcluirEsse filme é melhor que todo o anime e o mangá de Cavaleiros do Zodiaco, e olha que achei uma tremenda bosta.
ResponderExcluirNão entendo esse tamanho hype por um anime que tentam a todo custo fazeram com que seja um sucesso no Japão(todo o mundo é praticamente impossível já que o publico do anime é a America Latina e certos países do oeste da Europa como França, Itália e Espanha).
Ao invés de ter chegado Saint Seiya no Brasil, deveria ter chegado Hokuto no Ken.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO orçamento do filme n foi divulgado Peixoto, se vc se informou no site que eu imagino é falso. A Toei n divulgadu nada até esse exato momento. A minha teoria é que o filme foi feito a baixo custo e a produtora está, digamos, com vergonha, pra n pegar mal. Ou ela está esperando os lucros, pra fazer uma média, aí sim revelar.
ResponderExcluirEu acabei de ler tudinho,ver os videos e tudo o mais, e agora exponho o resultado de minhas reflexões...
ResponderExcluirSe Fosse o Coringa Cantando, Nenhum CDzete Reclamaria... E Em Algumas HQs, Ele Faz alguns Números Musicais.. Exemplos? A Piada Mortal de Alan Moore e Brian Bolland, Asilo Arkhan de Grant Morrison de Grant Morrison e Dave McKean,fora uma ou outra história... Isto Serve Para Reforçar o caráter Egocêntrico e Psicótico Do Vilão...Ele Mata pessoas e Se Diverte Com Isso! Tal Qual o Máscara Da Morte...Ademais,se analisarmos os desenhos da Disney,os melhores números musicais são os dos Vilões.Mas é aquilo que eu disse: se é O Coringa,ninguém reclama...Mas Como é o Máscara Da Morte,Todo Mundo Acha Ruim!!! Certas pessoas se esquecem que Mangás e Animes São apenas Isso: MANGÁS E ANIMES!!! e Não Uma Religião Ou Estilo De Vida!!!
Simplesmente ridicularizou o personagem,e como se fosse o Batman fazendo um musical infantil
ResponderExcluirBoa Rony disse tudo, se fosse o Batman, e se o morcego na antiguidade significasse brincadeira, música etc.
ExcluirNão havia necessidade de tentar criar risadas, Seiya já estava bem cômico igualmente aos capítulos iniciais da série clássica.
Nem todos os cavaleiros se comportam de acordo com os seus signos, isso é que era legal no CDZ, atitudes e situações inesperadas, na minha opinião foi uma mera piada de mau gosto, com um toque avantajado de censura.
Na mais pura verdade eu acho que o autor se inspirou mais no cavaleiro de câncer do mangá Lost Dimension, do que na série clássica.
O Máscara da Morte foi, sim, ridicularizado. Da maneira como foi apresentado (na série clássica e no filme), significa dizer que todos os cancerianos são muito maus ou muito ridículos, o que não é verdade. O filme seria a chance de os produtores apresentarem um personagem cruel, durante as lutas, mas que pertencesse ao lado do "bem". Segundo informações do próprio Peixoto sobre os cancerianos: "Podem mudar (...) de lealdade e inclusive de opinião sobre as pessoas." Ou seja, ele poderia mudar a própria opinião sobre os cavaleiros de bronze, e, passar para o lado deles. Lembrando que o Afrodite também sofreu do mal da "ridicularização cavaleirica", limitando-se a tomar uma surra de Saga, ou seja, serviu apenas para figuração. Outra coisa, Shura não morreu (mudança tosca), Miro mudou de sexo (cadê a explicação sobre a aceitação de amazonas entre os cavaleiros dourados?) e Saga virou um vilão dos Power Roscas, digo Rangers. Sou fã das antigas e não gostei do filme. Seria possível criar um produto voltado a todos, como exemplo, cito Rurouni Kenshin, que também foi feito para gerar lucros e, mesmo assim, conseguiu agradar aos fãs, curiosos da cultura japonesa e os que gostam de filmes de ação. Acabou rendendo uma trilogia. Por que A Lenda do Santuário não poderia ter esse mesmo objetivo? Fico com Lost Canvas, que deu uma visão decente (Albafica, Manigoldo, Sage) a Peixes e Câncer e um bom roteiro baseado na série clássica.
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