Outro "Escândalo" no AKB48 - Orgia ou Encontro Inocente?

E o Shukan Bunshun (tablóide semanal especializado em publicar escândalos envolvendo o AKB48) ataca novamente. A vítima da vez é a Idol Yuki Kashiwagi do Time B do AKB48, 21 anos, carinhosamente chamada de Yukirin pelos fãs. Segundo o tablóide sensacionalista, Yukirin teria na noite de 12 de janeiro participado de um "Goukon" secreto (uma espécie de encontro à escuras, muito comum entre jovens solteiros no Japão para fazer novos amigos e - quem sabe - namorar) juntamente com sua colega de Time Minami Minegishi - aquela que raspou a cabeça como auto-penitência, a atriz pornô Kirara Asuka e três rapazes - um jogador profissional de futebol e dois "viris atletas olímpicos". A notícia original foi publicada no dia 5 de fevereiro de 2013 e pode ser vista no site do tabloide neste link (em japonês).

Kirara Asuka

Parece que a direção do AKB48 não tem conseguido controlar os impulsos sexuais de suas Idols. A poeira ainda nem baixou após o escandalo sexual seguido de uma tosada de cabelo aparentemente hipócrita de Minami Minegishi no dia 31 de janeiro que já comentei nesta matéria, e outra bomba cai impiedosamente sobre o grupo! Os fãs não receberam muito bem a notícia de sua Idol favorita indo a um Goukon acompanhada de - blasfêmia suprema - uma atriz pornô! Alguns deles já demonstraram sua revolta e decepção com Yukirin, queimando suas coleções de fotos (algumas autografadas) e divulgando pela internet seu ato de protesto.

Como já expliquei na matéria sobre a minami, Idols do AKB48 ou de qualquer outro grupo artístico, são proibidas de namorarem ou terem amantes por força de contrato. Elas devem manter uma imagem de "inocência" e "pureza" diante de seus fãs, dedicando toda sua atenção para eles. Namorar um homem significaria que ela está "traindo" o amor de seus fãs por ela. Mas tal castidade não é cobrada dos Idols masculinos, que podem ter quantas namoradas desejarem.

Mas no caso de Yukirin, não houve fotos comprometedoras ou comprovação de "junção carnal", digamos assim. A Agência Kashiwagi, responsável por ela, admite que Yukirin foi ao Goukon, mas diz que ela apenas "foi convidada" e que "não sabia de antemão que havia homens presentes ou que a senhorita Asuka seria a anfitriã." Essa desculpa convence muito pouco, porque num Goukon você sabe pelo menos quem te acompanha. E uma Idol veterana como a Yukirin, que sabe estar constantemente vigiada pela imprensa, agir de maneira tão descuidada é difícil de acreditar!

E a Agência que cuida de Minegishi nega categoricamente: "Não foi um Date (termo usado para encontros entre namorados)! Soubemos que era apenas uma reunião social entre amigas".  Ok, mas o que três atletas masculinos faziam num encontro "entre amigas"? Apesar do escandalo armado pelo Shukan Bushun, Yukirin não foi rebaixada nem repreendida pela direção do AKB48, que adotou uma posição curiosamente liberal ao declarar que "goukon não é romance nem namoro", optando assim por ignorar o assunto.

Yukirin como Black na série Majisuka Gakuen

Pela internet, tem havido uma surpreendente leniência por Yukirin. Ao que parece, para os fãs em geral, sua Idol se encontrar socialmente com membros (ui!) do sexo oposto começa a ser algo tolerável e permitido. Apenas uma pequena parcela de fãs radicais continua fazendo um barulho desproporcional ao seu número, sentindo-se indignados por ver sua Idol saindo ao lado de uma "prostituta" e "traídos" por ela ter participado de um Goukon. Mas fanáticos há em todo o lugar, não tem como evitar isso. O fato é que apesar de todo o estardalhaço, Yukirin saiu ilesa deste "escândalo", e manteve seu posto dentro do Time B, e aparentemente houve uma leve concessão quanto ao contato de Idols com homens. Talvez nos próximos anos, se este liberalismo começar a ganhar espaço, as gerações futuras de Idols do AKB48 possam assinar seus contratos sem a funesta "cláusula de castidade".